Choro porque como água deságuo,
e se queimo em fogo, lembro e apago: sou ar e posso
ser silêncio.
Já silenciado me conecto, como terra, e broto em um
nutrir em ciclos sem fim, que passam por mim.
Me alimenta.
Agua, terra, fogo e ar
- ou aprendia arrimar minha vida através dos meus
intransferíveis “danos” reais,
ou me sobraria apenas dramaturgia, ficção.
Uma
ponta de algo maior, eu não queria.