como diria Olavo
Bilac,
“de repente,
não mais que de repente”,
como diria
Vinicius,
minha versão
da Ponte Sobre Uma Lagoa de Lírios de Água, de Monet.
Por minutos
me vi em Giverny,
na França de
1899,
e eu era um pintor.
Dos bons.
Depois segui,
como
escritor mesmo,
“jogando
pelo caminho a casca dourada e inútil das horas”.
Como o Mario
fazia.
Foi quando
percebi
que “só ando
em boa companhia”,
resfolegado continuei
para encerrar,
com o
Toquinho,
meu dia.
Apenas por
minutos.