Agora passo como o tempo passa
Enxergando o silêncio da minha saudade
Que fere como se deve ferir para matar
Amante, depois amiga e por fim mulher
Nasci antes, mas lembro a partir dela
Minhas viagens, todas com ela
Meus sorrisos, todos para ela
Sinto a falta dela, sinto falta
Dos pés noturnos, das manhas
Dois corpos em um só corpo
Dos infinitos “bom dia”
Tivemo-nos de varias formas
Já rimos, já choramos
Já fomos e já voltamos
Só não havíamos partido
Éramos um no corpo de dois
Nenhum comentário:
Postar um comentário