Manter-me calmo ereto e focado
Diante do tempo nublado
Que chegou ate aqui
Não deixar que a síndrome de abstinência
Que sinto na sua ausência
Venha contaminar, me destruir
Não importou o que falei
O que fiz ou o que fui até aqui
Fui condenado à revelia
Reflexo do seu dedo em minha direção
Todos os holofotes sobre a minha cabeça
Desvios, feridas e uma vida inteira
Apoiados nos meus ombros
Tudo responsabilidade minha
Quarta feira de um inverno rigoroso
Deitado entre o branco da areia e o azul do céu
Ganho espaço, dimensão. Respiro.
Ouço o som dos peixes
Sinto o vento na minha direção
Calmo, sento no banco dos réus
Isento, julgo todas as minhas acusações
E no último instante, me absorvo
Proponho que você abaixe o dedo
Que me ofereça sua mão
Já que a experiência é o preço da evolução
E o futuro esta ai, as estações passam
E no final, os números tendem a se igualar
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