O que vem primeiro
A fé que temos
Ou o silêncio imposto
Que nos obriga a pensar
Quando o som se vai
Antes da hora desejada
Deixa um vácuo de fala
Risca o chão que pisamos
Dilacera os nossos sonhos
E no meio de quase nada
E como um mergulhador
Em apneia e fundo
O olho fecha, a mente para
E o movimento cadenciado dos pés
É a única coisa que nos sobra
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