Em seu curso
ferozmente iluminado
Percebo o
silencio comedido
Enjaulado por
traz da manta
Que separa
os que sofrem
Da luz que o
sol irradia
Sorrisos
forjados em lagrimas contidas
Frases escritas
nas redes da vida
Que quando
proferidas não duram muito
Escorrem pelos
dedos das mãos
Que asfixiaram
nossas vidas
Tentativa tosca de retomar
A vida que foi ceifada
Desperdício de afeto e parceria
Em dias e noites que se confundem
Onde não há sol e nem há lua
Nesse solo seco sem adubo
E nesse
teatro social e banal
Repleto de
dores e vazios
Não encontro
respostas plausíveis
Que possam trazer
o sol e a lua
Nossas verdades
contidas
Nos sorrisos
estampados nas fotos futuras
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