Faço o que sou capaz
Aquele que
sai por vontade própria
Que
desrespeita meu desejoE de forma insubordinada
Transborda, foge de mim
E nas horas
em que mais preciso
Me dá adeus,
me surpreendeE vai embora
Levando consigo
Ao olhar de quem de fora
Torna-se mundo
Conta sua própria história
Definitivamente
O meu poema não é meu
E nem será seu
Ele é semente
E tem vontade própria
Nenhum comentário:
Postar um comentário