Ao ponto além
De exaurir todas as sementes
Que em mim haviam de habitar
Esperei por
mim, somente assim
Num
desvendar bailar de panosPara nunca mais e sem prantos
Ao seu entorno veria ela, o meu dançar
E bailei, bailei
sozinho
Bailei aos
poucos, devagarinhoNum salvar-me eu
Pelas bordas minhas
E ao
escorrer desse destino
No retorno
ao solo, meu abrigoEncontrei meu pulso intenso germinar
Que não me sujeita e nem me define