quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Sobre amores, ciclos e elementos.

Choro porque como água deságuo,
e se queimo em fogo, lembro e apago: sou ar e posso ser silêncio.
Já silenciado me conecto, como terra, e broto em um nutrir em ciclos sem fim, que passam por mim.
Me alimenta.
Agua, terra, fogo e ar
- ou aprendia arrimar minha vida através dos meus intransferíveis “danos” reais,
ou me sobraria apenas dramaturgia, ficção.
Uma ponta de algo maior, eu não queria.