Minha cultura é letrada
Influência de tudo que vi
E daquilo que ainda não pude perceber
Nascem ai todos os meus acertos e erros
Tudo oriundo da mesma fonte
Nascente do rio que insiste em transbordar
Pelas minhas bordas rasas
Rio que flui e molda minhas correntes
E que me leva mesmo nas horas
Em que desejo um tronco, uma pausa
Todas as cores, correntes e serpentes
Emolduradas pelo reflexo do céu
Em minhas águas, nem sempre limpas
De certo, só que sou meu próprio barco
A deriva em minhas próprias possibilidades
Onde o que posso fazer é navegar
Afinal, sou o capitão da minha própria fragata
E isso eu não tenho como negar
Arthur.. Sabedor da sua impossibilidade, hoje, de entender em que mares andei navegando, mas com o desejo que você saiba, amanhã, onde sempre estive ancorado, registrei!
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
NOVOS RUMOS
Tenho vivido um tempo menor
onde tenho visto menos
sentido menos os cheiros
falado de forma mais baixa e curta
Minha casa já não me encanta
Tenho encontrado as coisas fora do lugar
Meu “lugar” anda mudando
Tenho achado desperdício o que sei
Diante dos quarenta anos que já vivi
Tenho muitos amigos que já não bastam
Tenho tido, apesar do medo,
Vontade de ganhar o mundo
Compreendi que apesar de muito
Sou apenas mais um no meio de tantos
E apesar de tantos, que somos,
Temos feito pouco barulho
A verdade é que não tenho me emocionado
E emocionado ninguém
Minha escrita anda pobre
Minhas fronteiras andam vazias
Mas estou bem, só queria saber
Se é isso mesmo, ou se só estou
A um passo de arriscar outra vez.
onde tenho visto menos
sentido menos os cheiros
falado de forma mais baixa e curta
Minha casa já não me encanta
Tenho encontrado as coisas fora do lugar
Meu “lugar” anda mudando
Tenho achado desperdício o que sei
Diante dos quarenta anos que já vivi
Tenho muitos amigos que já não bastam
Tenho tido, apesar do medo,
Vontade de ganhar o mundo
Compreendi que apesar de muito
Sou apenas mais um no meio de tantos
E apesar de tantos, que somos,
Temos feito pouco barulho
A verdade é que não tenho me emocionado
E emocionado ninguém
Minha escrita anda pobre
Minhas fronteiras andam vazias
Mas estou bem, só queria saber
Se é isso mesmo, ou se só estou
A um passo de arriscar outra vez.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
COLO
Ao invés de ser acolhido
Percebo medo nos seus gestos
Condições são impostas
Barreiras de proteção
Arames farpados que me cortam
O país das verdades não existe
Não quero ser mais um habitante
De um lugar que não existe
Densamente povoado
Eu te acolho nas suas dores
Eu te amparo, assumo o controle
Os erros e as desculpas
Peço sem temer
Percebo agora quando você fala
“Eu teria feito mesmo sem você”
Sem as minhas atitudes
Diante da sua dor
Para se amar é necessário um par
Para os anos passarem, o tempo
Para um amor sobreviver
Um dá colo para depois receber
Percebo medo nos seus gestos
Condições são impostas
Barreiras de proteção
Arames farpados que me cortam
O país das verdades não existe
Não quero ser mais um habitante
De um lugar que não existe
Densamente povoado
Eu te acolho nas suas dores
Eu te amparo, assumo o controle
Os erros e as desculpas
Peço sem temer
Percebo agora quando você fala
“Eu teria feito mesmo sem você”
Sem as minhas atitudes
Diante da sua dor
Para se amar é necessário um par
Para os anos passarem, o tempo
Para um amor sobreviver
Um dá colo para depois receber
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