sexta-feira, 26 de agosto de 2011

UM TIPO DE NAVIO DE GUERRA

Minha cultura é letrada
Influência de tudo que vi
E daquilo que ainda não pude perceber

Nascem ai todos os meus acertos e erros
Tudo oriundo da mesma fonte
Nascente do rio que insiste em transbordar
Pelas minhas bordas rasas

Rio que flui e molda minhas correntes
E que me leva mesmo nas horas
Em que desejo um tronco, uma pausa

Todas as cores, correntes e serpentes
Emolduradas pelo reflexo do céu
Em minhas águas, nem sempre limpas

De certo, só que sou meu próprio barco
A deriva em minhas próprias possibilidades
Onde o que posso fazer é navegar
Afinal, sou o capitão da minha própria fragata
E isso eu não tenho como negar

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