Nos últimos dias venho vivendo em compasso de espera
Diante de uma promessa recebida
Aguardo ansiosamente por ela
O tempo se arrastou, as horas passaram
E até aqui nada que me faça dormir chegou
Tive tempo de sobra, pensei, pensei muito
Percebi e encontrei já nos acréscimos
Algo maior que a possibilidade da chegada
Um bem enorme diante das horas lentas
Esse jogo eu quis jogar, e pude
Só não posso mais, encontrei o limite
Meu tempo maior diante do seu tempo imposto
Aceito e oriento que siga na busca das suas respostas
Mas o meu tempo está no fim, o jogo está para acabar
Hoje é o último dia desses meus dias
Dias de espera. Contagem regressiva
Depois disso tenho muito para fazer, afinal:
Se você parar de cantar sobre coisas desagradáveis,
Estará reduzido a cantar sobre bordado em ponto e cruz.
Arthur.. Sabedor da sua impossibilidade, hoje, de entender em que mares andei navegando, mas com o desejo que você saiba, amanhã, onde sempre estive ancorado, registrei!
sábado, 16 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
TRIBUNAL
Manter-me calmo ereto e focado
Diante do tempo nublado
Que chegou ate aqui
Não deixar que a síndrome de abstinência
Que sinto na sua ausência
Venha contaminar, me destruir
Não importou o que falei
O que fiz ou o que fui até aqui
Fui condenado à revelia
Reflexo do seu dedo em minha direção
Todos os holofotes sobre a minha cabeça
Desvios, feridas e uma vida inteira
Apoiados nos meus ombros
Tudo responsabilidade minha
Quarta feira de um inverno rigoroso
Deitado entre o branco da areia e o azul do céu
Ganho espaço, dimensão. Respiro.
Ouço o som dos peixes
Sinto o vento na minha direção
Calmo, sento no banco dos réus
Isento, julgo todas as minhas acusações
E no último instante, me absorvo
Proponho que você abaixe o dedo
Que me ofereça sua mão
Já que a experiência é o preço da evolução
E o futuro esta ai, as estações passam
E no final, os números tendem a se igualar
Diante do tempo nublado
Que chegou ate aqui
Não deixar que a síndrome de abstinência
Que sinto na sua ausência
Venha contaminar, me destruir
Não importou o que falei
O que fiz ou o que fui até aqui
Fui condenado à revelia
Reflexo do seu dedo em minha direção
Todos os holofotes sobre a minha cabeça
Desvios, feridas e uma vida inteira
Apoiados nos meus ombros
Tudo responsabilidade minha
Quarta feira de um inverno rigoroso
Deitado entre o branco da areia e o azul do céu
Ganho espaço, dimensão. Respiro.
Ouço o som dos peixes
Sinto o vento na minha direção
Calmo, sento no banco dos réus
Isento, julgo todas as minhas acusações
E no último instante, me absorvo
Proponho que você abaixe o dedo
Que me ofereça sua mão
Já que a experiência é o preço da evolução
E o futuro esta ai, as estações passam
E no final, os números tendem a se igualar
segunda-feira, 11 de julho de 2011
TEMPO E AMOR
Quando se teme perder
Quando o tempo é gasto com o medo
Escolhemos, caso a perda venha,
O luto sofrido do melhor não feito
Já a dor da perda onde a entrega foi inteira
É uma dor sofrida, mas uma dor
Com cheiro de avó, de comida caseira, de café
Nem todo amor nasce para durar
Todo amor morre um dia
Mas tem amor que faz valer uma vida
Por mais que na hora da partida
Isso pareça absurdo. Amor e tempo
O amor não vive e nem morre sem o tempo
Já o tempo só passa para que o amor aconteça
Quando o tempo é gasto com o medo
Escolhemos, caso a perda venha,
O luto sofrido do melhor não feito
Já a dor da perda onde a entrega foi inteira
É uma dor sofrida, mas uma dor
Com cheiro de avó, de comida caseira, de café
Nem todo amor nasce para durar
Todo amor morre um dia
Mas tem amor que faz valer uma vida
Por mais que na hora da partida
Isso pareça absurdo. Amor e tempo
O amor não vive e nem morre sem o tempo
Já o tempo só passa para que o amor aconteça
REGISTRO
Eu preciso me reinventar
Eu preciso de ar
Encontrar o que tenho de melhor
Do sol e da lua
Eu preciso transpor as dúvidas
Da força que não vejo mais
Eu preciso acordar
Ficar de pé e deixar o que passou passar
Eu preciso do tempo e do vento
De todos os detalhes e artes
Do belo e do certo já que o incerto
Não estou podendo bancar
Eu preciso da caneta pra marcar com tinta
A vida que tenho que buscar
Sou emoção, paixão e dor
Minha imagem é essa
E meu nome eu não tenho como mudar
Eu preciso de ar
Encontrar o que tenho de melhor
Do sol e da lua
Eu preciso transpor as dúvidas
Da força que não vejo mais
Eu preciso acordar
Ficar de pé e deixar o que passou passar
Eu preciso do tempo e do vento
De todos os detalhes e artes
Do belo e do certo já que o incerto
Não estou podendo bancar
Eu preciso da caneta pra marcar com tinta
A vida que tenho que buscar
Sou emoção, paixão e dor
Minha imagem é essa
E meu nome eu não tenho como mudar
TEMPO QUE VEM
Eu quero a certeza de ter oferecido o melhor
A ausência da culpa de ter perdido alguém
A noite quieta para o tempo que vem
Quero o peito aberto, as feridas curadas
O olhar atento e força para caminhar
Quero a calmaria de uma noite dormida,
que me leve até uma manhã clara.
Quero acreditar no futuro,
desejar o presente e lembrar o que já vivi.
Quero poder me curar de um amor
Iluminar minhas esquinas
Preparar minhas fronteiras
Para quem sabe um dia
Permitir o novo chegar
A ausência da culpa de ter perdido alguém
A noite quieta para o tempo que vem
Quero o peito aberto, as feridas curadas
O olhar atento e força para caminhar
Quero a calmaria de uma noite dormida,
que me leve até uma manhã clara.
Quero acreditar no futuro,
desejar o presente e lembrar o que já vivi.
Quero poder me curar de um amor
Iluminar minhas esquinas
Preparar minhas fronteiras
Para quem sabe um dia
Permitir o novo chegar
sábado, 9 de julho de 2011
"LIÇÕES DE UM SOBREVIVENTE"
Desejo equilibrar os pesos
Alinhar meu futuro otimista
E o necessário olhar para o passado
Aqui e lá, ao mesmo tempo
De resto, a imagem da minha alma
Olhar de perto em um mesmo tempo
Passado, presente e futuro
Quando não lembro o passado
Condeno-me a repeti-lo
Repetição é opção, pode ser ou não
O tempo do meu poder é agora
Não devo transformar o passado
Numa bola presa a uma corrente
Transformá-lo na minha melhor pista
É colocá-lo no seu verdadeiro tempo
Passado é passado, já o futuro
É a soma de tudo isso
Aos quarenta e poucos anos
Decreto minha aposentadoria militar
Alinhar meu futuro otimista
E o necessário olhar para o passado
Aqui e lá, ao mesmo tempo
De resto, a imagem da minha alma
Olhar de perto em um mesmo tempo
Passado, presente e futuro
Quando não lembro o passado
Condeno-me a repeti-lo
Repetição é opção, pode ser ou não
O tempo do meu poder é agora
Não devo transformar o passado
Numa bola presa a uma corrente
Transformá-lo na minha melhor pista
É colocá-lo no seu verdadeiro tempo
Passado é passado, já o futuro
É a soma de tudo isso
Aos quarenta e poucos anos
Decreto minha aposentadoria militar
Assinar:
Postagens (Atom)