sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Atabaques (rum, rumpi e le) .. meus

O som do meu coração é diverso. Plural
Às vezes ele é forte
Em outras quase de solidão

Os meus atabaques
Nem sempre ressoam
Mas nem tão pouco se afastam de mim

Nas minhas rezas
Nos dias em que durmo mais próximo de mim
Peço por tudo aquilo que ainda não sei

E o que sei, que desconfio
É que meu som chama pelo outro
O do transbordo, que pelas bordas flui

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Mesmo imortal. Passa

Onde foi que nos tornamos imoral
Qual momento em que tudo se tornou marginal
... e toda essa loucura a cada dia mais real

Não condeno esse tempo
Nem tão pouco absorvo ou aceno
... no silêncio desse vácuo eu me sento. Quero espaço

É que na roda que gira gigante
Não sobra tempo, não sobra amante
... é meu rastro de sangue que suporta esse instante