sábado, 30 de junho de 2018

Capoeira

Era um outro eu
Sempre deixado
Passado como o vento
Das manhãs que acordei

Era sempre eu
Transformado pelo dia que passou
E que levou e me trouxe
Aqui estou

Era eu e não era
O que sou
E se sou, serei sempre?
Fui com o que flertei

domingo, 17 de junho de 2018

na calada, da vida.

na sombria travessia
que a torna
sumidouro do espelho dele
em rosa pele
de veludo violeta
sorvem dois escorrendo em um

refém de respostas
coberta pelo tempo que a veste
não avista, despercebe
o olhar que lhe aponta
náufraga pela imagem
de um mundo inventado