sábado, 9 de agosto de 2008

CAMINHOS DA ALMA ( Mão dupla )

Minha alma que se apresenta em mão dupla,
de onde parto e de onde posso voltar.
Relendo e aprendendo com meu inverso,
sigo buscando, sem saber,
tudo aquilo que não vejo.

E se vejo, é porque ali num canto,
ou em um buraco,
minha alma necessita encontrar.
Mesmo que para isso, essa minha alma,
necessite de uma segunda chance,
distante na ida, mas presente na volta.

O mesmo lugar em um outro tempo.
O mesmo olhar através de um outro ângulo.
No meu tempo, com as minhas limitações,
refletidas nos detalhes, que antes, não pude ver.

E que, num momento exato,
refletem o que sou,
o que quero e onde estou.

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