O teu cansaço me minou,
o teu orgulho me afasta,
a tua ira, não me interessa.
Também estava (ando) cansado.
O que a mim desperta, tua leveza.
Sublime incoerência, aberta a poucos
de inconformados e loucos.
Talvez poucos e loucos, saibam.
Talvez eu saiba a força da tua boca,
o alcance, capaz, da tua língua,
a destreza infinita da tua alma.
Qual é a distancia entre
ser ou poder ser um idiota.
Qual é o espelho que reflete
o avesso das minhas ações,
a ira mais profunda
das minhas (das nossas) intenções.
Depois de muito, tento
me colocar perto das horas mais calmas,
me afasto quando não quero,
refaço os meus elos, faço escolhas.
E neste momento, oposto daquele,
onde na tua ausência próxima, fiquei só,
te procuro e te escolho,
pedindo e esperando pela tua escolha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário