quinta-feira, 7 de agosto de 2008

MADRUGADA

Abri meus olhos e não vi você,

logo você, que invade meu sono,

derruba o meu trono,

me faz sonhar.

Porque vens de tão longe,

entre ruas desertas,

luzes discretas,

perturbar o meu sono.

Pura maldade ou impossibilidade?

Não me queres bem,

ou me queres como o seu bem?

Não sabes?

Não sabes o que quer,

não sabes porque vens,

não sabes nada sobre mim, sobre o que sinto,

se minto, se finjo ou se grito.

Não sabes nada, nada e nada.

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