domingo, 10 de agosto de 2008

NAVEGO SEMPRE

NAVEGO SEMPRE

Mesmo que o mundo me trate mal,
que as pessoas me tragam o mal,
e que os fatos me pareçam injustos,
sigo ao meu encontro.

Mesmo que meu filho parta sem ao menos deixar um beijo,
um gesto carinhoso ou um adeus,
continuo buscando a minha razão,
as minhas aflições e o meu lugar.

Devo isso aos meus pais,
a mim mesmo e por fim
a minha infinita vocação de acreditar
na vida que outrora me foi concebida.

E acumulo ao mesmo tempo, coragem e covardia,
onde encontro motivos para navegar, sempre,
em mares internos.

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