quando dizes para que eu cruze os braços,
que espere o tempo,
que aguarde o amanha.
Não és tu que se relaciona com fotos,
que afoga a saudade,
aguardando sempre,
o que vem pela frente.
Como é difícil, muito difícil,
aceitar um desvio outrora cometido,
onde tudo mudou de direção,
onde o certo é justamente o incerto,
onde o problema minha mão,
esticada, não alcança.
Só me restando o tempo como esperança.
Mais o certo é a coisa certa,
algo que devo fazer,
que devo buscar, redimensionando
o tempo a meu favor, esperando,
mesmo que sem despertar,
cansado e com olheiras,
que você virá, que você vai voltar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário