Meu corpo,
começa a se regenerar.
Minhas mazelas,
desaparecem aos poucos.
Minha força,
brota de uma nascente sem tempo,
que me faz quase ter o poder de parar a vida.
Que poder é esse,
que uma mulher é capaz de ter.
Onde encontro os limites, as esquinas e
montanhas, que agora me parecem planícies,
que devo e quero percorrer.
Num andar raso,
percorro cada centímetro do que antes
eram terras distantes,
inabitáveis para o meu momento,
que agora se foi.
Posso, em tempos novos,
percorrer e marcar meu espaço,
onde vou e devo residir,
enquanto um novo tempo,
numa mesma mulher,
vier me buscar.
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