Vem e acalma meu coração.
Numa busca incessante,
ele anda sobre pressão.
Estacionado num momento irritante,
pula, busca e interrompe
minha paz, minha graça e o meu futuro.
Já recorri a minha religião,
encontrei coisas interessantes.
Tentei buscar em alguma publicação,
uma saída, um beco, um hidrante
onde possa me refrescar, pular o muro.
Deslocando meu presente, corrompo
meus medos, fortificando meus desejos,
consolidando, sem jamais, retroceder.
E busco, sempre, a ausência dos meus medos,
apagando, assim, o foco de luz que me cega.
Parece-me um bom norte,
algo que talvez me conceda vida,
tornando-me mais forte,
mantendo-me longe da forca,
que vejo, no escuro, diante de mim.
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