sábado, 17 de janeiro de 2009

PROPORÇÃO

Continuei pensando: Meu pai, que tanto amo,
deu-me a capacidade de entender as coisas práticas da vida.
Você me deu à lúdica, a capacidade de sonhar, de fazer poesia.
Não que ele não tenha contribuído com isso,
não existem sonhos sem realidade.
Meu pai é o ser humano, que eu conheci,
mais capaz de me ensinar sobre a vida.
Mas você, sobre os delírios, os sonhos, é imbatível.
Durante muitos anos, não pude perceber o quanto
isso seria importante para mim,
e hoje, maduro, percebo que sou um misto
de um homem e de uma mulher.
Capaz de resolver e sonhar, na mesma proporção.

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