segunda-feira, 18 de abril de 2011

DIAS NUBLADOS

Inquietude. Sinto meu peito.
Mãos tremendo, olhos ardendo.
Não percebo que esteja numa fase insegura,
Sei que atravesso um momento seguro,
Sabendo o que quero e o que não quero, mais.

Decifro, dissecando minhas dúvidas.
Reflito cada porquês de não encontrado.
Tento não temer o que estar por vir
Tendo entender os danos que irei possuir.

Acredito que possa minimizar as mazelas.
Enfrentar, corajosamente, as feridas.
E sair, no final, vivo, outra vez desse tempo.

Nem sempre pude ter o sol nos meus dias,
Mas ele nunca deixou de voltar, de me perdoar.
Sei que ele é o que de melhor recebi da vida,
Que representa minha luz, minha sorte,
Meu destino com todas as suas esquinas.

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