terça-feira, 10 de maio de 2011

UM NO CORPO DE DOIS

Agora passo como o tempo passa
Enxergando o silêncio da minha saudade
Que fere como se deve ferir para matar
Amante, depois amiga e por fim mulher

Nasci antes, mas lembro a partir dela
Minhas viagens, todas com ela
Meus sorrisos, todos para ela
Sinto a falta dela, sinto falta

Dos pés noturnos, das manhas
Dois corpos em um só corpo
Dos infinitos “bom dia”
Tivemo-nos de varias formas

Já rimos, já choramos
Já fomos e já voltamos
Só não havíamos partido
Éramos um no corpo de dois

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