Quando a noite chega
E eu adormeço
Meus sonhos chegam
Minhas dores desaparecem
Mas é nas manhãs
Quando abro meus olhos
Que percebo que tudo voltou
Que na verdade não se foram
E que terei mais 24 horas
De convívio, de cuidado
Minhas feridas estão expostas
E minha absolvição
Ainda está por vir
Em uma pausa de mil compassos (Paulinho da Viola),
me
aproprio dessa voz (Philippe di Bosgo):
“Vasculhei minhas memórias,
muitas vezes no
silêncio da noite,
e comecei a me reconstruir”
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