Em retirada
violenta, partiu
Sem medo de
romper
E na busca
de ter razão
Perdeu-se,
tornou-se vulgar
Seus limites
ficaram ainda menores
Suas dores,
agora guardadas, irão mofar
Suas origens
virão te assombrar
E você
apoiada nesse ombro?
Pequeno ombro
que nem pé tem
Em um só
click, um só registro
Ficou a
sombra de muitos
Apagou cada
cor de natureza registrada
Cada momento
vivido, muitas fotos
E ao olhar
para o lado
Esse novo
ombro que verá
Trará-te a
ausência de mim
Do meu
cheiro, do café que fiz
Do sorriso
ao te ver mais uma vez
E apoiada
por esse e muitos outros
Quantos ombros
desejar
Nunca irá me
encontrar
Nem a sombra
do que fui
Muito menos o
amor que te dei
... que venha o tempo!
... que venha o tempo!
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