segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Banco de Cascalho (ou kuru'mba)

Não adianta perambular
pelos 4 cantos do mundo.
O mundo é redondo,
nele não há cantos.
Mas existem recantos,
e poesias que canto,
que embalam meus sonhos,
e me fazem existir.

Cara metade sou eu,
um transformado em dois.
Quando aqui cheguei,
não havia vizinhos.
Minha casa era redonda.
O dia partia para a noite chegar.
As mares secavam para depois,
poderem transbordar.

As verdades
sempre podem mudar.
Nesse mundo que muda,
sou feito de ciclos.
Sou feito de sonhos e luzes difusas.
Cheguei aqui para ficar,
para sorrir e para chorar.
Com você por perto,
ou pra lá de Corumbá.

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