Flerta com o limite
O quase que nos engole, tudo
Um amor, um sonho
Aquilo que não fui
O que não nasceu
Quando falta tempo
Tudo virando
saudade
Num bate e
rebateDessa maquina
Que tudo lava, sacode
Da dor que alimenta
Que nos faz surgir
Afogando-nos em vida
Pura pele,
lira
Que surge,
sacode e precipitaNum levar de aguas
Transbordadas de fronteiras
E que ainda, nos ilumina
Pura flor de letargia
Que sufoca, liberta
Afogando tudo que não nos é
Que nunca foi e nem será
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