quinta-feira, 15 de agosto de 2019

A força da arte.

“Vinha eu fatigado”,
como diria Olavo Bilac,
“de repente, não mais que de repente”,
como diria Vinicius,
minha versão da Ponte Sobre Uma Lagoa de Lírios de Água, de Monet.
Por minutos me vi em Giverny,
na França de 1899,
e eu era um pintor.
Dos bons.
Depois segui,
como escritor mesmo,
“jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas”.
Como o Mario fazia.
Foi quando percebi
que “só ando em boa companhia”,
resfolegado continuei para encerrar,
com o Toquinho,
meu dia.
Apenas por minutos.

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