enquanto não vier me buscar,
não me peça forças
enquanto me afogo em minha poça.
Lágrimas verbalizadas,
não, eu não quero.
O que quero não é você,
lacuna aberta que ficou.
O vento seque, e junto
rumamos para frente,
sempre tendo em mente
o que ficou.
Não nego mais minhas perdas,
mais as transformo, reforço
o meu andar, as minhas buscas,
oxigenando as atitudes,
as minhas virtudes.
É assim que deve ser,
é assim que sou,
e é assim que vou transformar,
cantando em versos
cada derrota,
contando em prosa
cada vitória.
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