Em caso de perda, respire.
Diante do amor, suspire.
Mais não caminhe,
completamente desarmado.
Limite-se ao lugar não visto,
previna-se diante do infinito,
na busca oculta do saber.
Lambe mordendo tua parceira,
diminua os espaços,
busque carinhos e abraços,
mais mantenha-se afastado
preservando o teu espaço,
o seu canto pouco visto,
aquele que não pode ser
tomado pelo mundo de fora.
E assim continue caminhando,
sem parar de sonhar,
de buscar e ultrapassar os seus limites.
Sempre, se possível for, enfrente,
mais, se preciso for, recue.
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