que caminha por de traz de um manto,
carregando a minha própria alma,
assombrando a minha fala.
Um porta retrato vazio,
que me fala e me cala diante da vida,
emoldurando o meu tempo,
dificultando os meus passos.
Num Rio como cenário,
de janeiro ao fim do ano,
vou permitindo a tua presença,
na ausência do teu retrato.
E a cada movimento, a cada olhar,
tento retratar um tempo que ficou,
um filho que mudou,
uma ferida que não cicatrizou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário