Arthur.. Sabedor da sua impossibilidade, hoje, de entender em que mares andei navegando, mas com o desejo que você saiba, amanhã, onde sempre estive ancorado, registrei!
Crivo, com uma bala o limo,
é no limo que patino e desejo
um sorriso amargo, vaga lembrança
de um lugar desconhecido.
Vadio por lacunas
que me cortam, que me sangram
e que me fazem feliz.
Dor amarga e pura,
incenso, que a minha vista
não captura.
Profundo delírio.
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