que os meus pés iram deixar.
O futuro comprometido por uma vida
que a minha lida deixou passar.
E hoje, eqüidistante
a esses dois extremos,
sentado com a cabeça e as pernas no sereno,
olho os meus momentos guardados na estante.
Deveria eu, vencer esta inércia,
jogar fora, esvaziar as prateleiras?
Não mais cultivar, e sim fritar
tudo que me aflige, que me paralisa?
E ai que me torno otimista,
como numa escola de samba, onde o ritimista,
alegre e em movimento,
ama tudo que faz, que vê e que toca.
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