nestes momentos,
eu não tenho o domínio da razão,
fico totalmente
rendido diante da emoção.
Não falo da emoção
externa, benéfica,
mas sim à que nos corrompe,
paralisa, nos leva pela contramão.
Vejo hoje, o que antes não,
percebo estas variantes
que transcendem a minha razão.
Tento entender para que eu possa,
no fim, sobreviver.
Sinto que há pequenas mudanças
dentro do meu corpo,
que rompe com fronteiras,
e transborda na minha pele,
se apresentando de diversas maneiras.
Sinto também, que devo deixar fluir,
aparando quando possível,
arestas que possam ferir
a mim ou a quem eu ame.
É verdade e devo admitir,
estou na estrada, estou crescendo,
entre retas e curvas,
sigo vivendo.
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