O teu silêncio me condena, me faz pensar.
A minha alma me conduz, me cala, me faz rezar.
Divido, separo, reparto o meu querer em camadas,
onde não alcanço o que de fato deveria fazer.
Acredito no que o meu corpo pede, te chama e me seduz,
imagens refletidas do que indiretamente projeto.
Sonhos que de tão reais, acredito,
passando de um simples desejo,
a uma condição real da minha vida.
Transito entre acreditar que o que foi dito,
assusta você, ou comove, te concedendo movimento.
Não desonero o meu querer, o meu amor,
antes mesmo de te ter, onde num delírio agudo,
aceito e tento te ter.
Primeiro do que a mim se impõe como busca,
te respeito, e aceito tua sentença.
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