Eu tenho muitos pensamentos,
são tantos, que em alguns momentos de pico,
acabo me perdendo deles, ficando só.
A única solidão que não me atinge,
é a escolhida, quando quero e necessito, ficar só.
Nessas horas tenho sempre
cinco minutos, ou um pouco mais,
para me entregar a uma tristeza deliciosa:
Curto-a, abraço-a e descarto-a, para depois, prosseguir.
Utilizo para isso a música,
dando preferência aquelas que precisam de ar.
Abaixo os vidros e sigo o meu rumo,
encarando a tristeza como uma forma de resignação.
Com essa música e nesse momento,
sempre arranjo tempo para dançar sozinho,
e se possível, com uma mão acenando.
É, eu realmente tenho uma árvore predileta.
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