segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O QUE ME CHEGA

Quando a chuva chega
contrariando previsões.

Quando a febre volta
justamente na hora que parecia ter ido.

Quando meu nome gritam
e eu só queria não ser visto.

Quando o incerto insiste em se apresentar
e o certo era justamente o meu caminhar.

Quando as horas passam lentamente
e o que eu mais precisava era chegar.

Quando eu rezo por mais um minuto
que de tão rápido, não me deixa respirar.

Quando o presente se transforma no futuro
o que me resta a não ser aceitar.

Chuvas, febres, um nome em um tempo, uma visão.
Hoje, sem eu prever, você foi tudo isso.

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