Demorei pra entender
Que você fica sentada atrás da mesa
Imobilizada pelos seus monstros
Incapaz de perceber quem sou
Na tangente do que deveria fazer
Impõe aos seus soldados
O front, onde você nunca está
Seus medos são maiores que seus sonhos
E na ausência das suas possibilidades
Paralisada e voraz, comanda, em retirada
O que pra você representa, equivocadamente
Atitudes disfarçadas de escolhas
Mas para mim, só eu sei
Você também, quando apaga as luzes
E finge dormir o sono dos justos
Não passa de um General com o “cú na mão”
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