quarta-feira, 19 de março de 2014

Meu canto florido


A vida que se faz
que acontece e que reluz
nunca imposta pelo tempo
camuflada entre virgulas e olhares
entre as folhas verdes
de palmeiras repousadas
bem no chão, lá no fundo
bem atrás, bem pra mais
dos limites do meu jardim
é lá que encontro o que não vejo
onde viro torrente e me acalmo
e me sujo por dentro
e ressurjo pelo centro de mim mesmo.










 

3 comentários:

Arthur Soares disse...

Foda! é no deslimite que surge o novo...

Arthur Soares disse...

e pra chegar nesse deslimite nada melhor que pegar carona nos jatos de intensidade! nos pulos de intensidade, correntes...

Rodolfo Soares disse...

Te amo!!!!