Os momentos decisivos nunca são planejados.
Nos preparamos, arrumamos tudo
para o momento desejado,
aquele que fará a diferença.
Só que eles nunca acontecem,
nem no tempo nem na forma imaginada.
Esse tempo anterior nos serve de base,
onde na hora certa, nos ajuda a romper
a fronteira do que somos e o que seremos.
Mas é o improviso, na hora do susto,
na virada da luz, que encontramos com a chance
de pegar ou sentar para lamentar o que jamais será.
Uma vida inteira que nos chega assim,
do nada, sem aviso e sem controle.
Não é a cor da pele, nem o sexo,
tão pouco a crença que diferencia os homens.
O que separa uns dos outros é a capacidade do improviso,
de saber reconhecer, diferenciar um momento comum
de um momento decisivo. Isso faz a diferença,
isso faz toda a diferença.
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